segunda-feira, 31 de março de 2008

Paz 1 - Símbolo Internacional

Este símbolo começou a vida como o emblema do movimento anti-nuclear britânico, e tornou-se o símbolo internacional da paz. Foi criado pelo designer Gerald Holtom que buscava criar uma imagem para banir a bomba atômica.
Sua primeira aparição pública foi há aproximadamente 50 anos, numa fria Sexta-feira Santa, na época da Guerra Fria, em Londres.



Sua idéia foi utilizar o alfabeto do Sistema de Semáforas – usando o N de nuclear, o D de desarmamento e colocando-os dentro de um círculo simbolizando a Terra.
Na época ele explicou que era para lembrar um ser humano em desespero, com os braços para baixo. Mas posteriormente lamentou essa conotação, pois achava que a Paz é algo para ser celebrado. Ele teria preferido o símbolo do U, bandeiras para cima, para lembrar o U de unilateral (desarmamento unilateral).

Fonte: BBC

terça-feira, 25 de março de 2008

Conhecimento e Sabedoria I

Dois discípulos procuraram um mestre para saber a diferença entre o Conhecimento e a Sabedoria. O mestre disse-lhes:
- Amanhã, bem cedo, coloquem dentro dos sapatos vinte grãos de feijão, dez em cada pé. Em seguida subam até o topo da montanha que se encontra junto a esta aldeia, com os grãos dentro dos sapatos.
No dia seguinte os jovens discípulos começaram a subir o monte. Lá pela metade um deles estava padecendo de grande sofrimento: seus pés estavam doloridos e ele reclamava muito. O outro subia naturalmente a montanha.
Quando chegaram ao topo um estava com o semblante marcado pela dor; o outro, sorridente. Então, o que mais sofreu durante a subida perguntou ao colega:
- Como você conseguiu realizar a tarefa do mestre com alegria, enquanto para mim foi uma verdadeira tortura?
O companheiro respondeu:
- Cozinhei os vinte grãos de feijão ontem à noite meu caro colega.

Fonte: Circulou na internet.

sexta-feira, 14 de março de 2008

Slow Food

Carlo Petrini, o fundador do grupo Slow Food, que defende a calma na mesa e na cozinha, explica a filosofia do movimento:
- Para nós, falar de comida significa também falar de sistemas de produção, de meio ambiente, de paisagem e de ritmos de vida. Achamos que a velocidade que nos rodeia deve ser compensada com um pouco de reflexão. A lentidão é um remédio homeopático: é preciso tomar um pouco todos os dias, não é uma vacina. Petrini propõe três critérios fundamentais:
- "a comida deve ser 'boa' do ponto de vista do sabor, 'limpa' do ponto de vista do meio ambiente e, por fim, 'justa', quer dizer paga de maneira adequada a quem produz a matéria prima".

Leia mais no Terra Magazine
e no site slowfoodbrasil
Fonte:
Vera Gonçalves de Araújo no Terra Magazine.

domingo, 2 de março de 2008

Médicos analisam 'relógio das doenças' em livro

Chamado de cronobiologia, esse ramo da medicina estuda o horário em que as doenças tendem a se manifestar.

Crises de asma são mais freqüentes durante a madrugada, principalmente entre as 3 horas e as 6 horas. Já no período seguinte, das 6 horas às 9 horas, há maior possibilidade de ocorrer enfarte ou acidente vascular cerebral (AVC). Pode parecer estranho, mas esse “relógio das doenças” existe e está sendo apresentado em livro, escrito por médicos de diversas especialidades.
Conhecido como cronobiologia, esse ramo da medicina estuda o horário em que as doenças tendem a se manifestar. “É uma especialidade muito recente, que começou a se desenvolver na segunda metade do século passado”, disse o organizador do livro, o pneumologista José Manoel Jansen.
“Quem faz plantão de madrugada tem muito claramente a percepção de que todas as doenças inflamatórias, incluindo as alergias, tendem a piorar de noite, assim como as mortes cirúrgicas e partos tendem a acontecer entre meia-noite e 3 horas da madrugada”, afirma Jansen, que também é professor de pneumologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

Ainda segundo o “relógio das doenças” apresentado no livro, o número de enfartes e derrames é maior no início da manhã, entre as 8 horas e as 9 horas (veja quadro acima). A explicação é a de que durante a noite há uma queda na pressão, que aumenta com o despertar,provocado por uma série de comandos neurológicos do sistema nervoso central. Daí o aumento também dos casos de arritmias, anginas e tromboses nesse período.
No final do dia, por volta das 18h, são muito comuns os casos de osteoartrite - conhecida como artrose, corresponde a um grupo de problemas que provocam dores nas juntas, principalmente joelhos, quadris, mãos e coluna. “Para o diagnóstico, é importante saber a hora da dor. As doenças reumáticas têm sintomas parecidos. Se for de madrugada, é mais provável que seja gota. Caso seja no início da manhã, deve ser artrite reumatóide, que é causada por um processo inflamatório”, explicou Jansen.
A madrugada também é o horário mais comum para que as mulheres entrem em trabalho de parto (porque é a hora em que a mãe está mais relaxada), para que ocorram dores de úlcera e mortes cirúrgicas - cujo motivo ainda é desconhecido.

“A principal relação dos fenômenos biológicos com o tempo é feita com base na oscilação dia-noite, e esta participa dos mecanismos da vida, construindo os ritmos circadianos”, disse Jansen, acrescentando que a medicina da noite é filha da cronobiologia. “Entender que o organismo humano modifica-se à noite e que certas doenças expressam-se mais nesse período é um ganho do médico no trato com seus pacientes.”
SONO SAUDÁVEL
A questão do sono não poderia passar despercebida. Considerado um fenômeno vital - “tão necessário à manutenção da existência como o ato da alimentação” -, ele possibilita a recuperação das atividades física, intelectual e psíquica. Dada a importância do sono, os efeitos do não dormir, sem dúvida, requerem atenção médica, assim como os turnos de trabalho alternados.
Além da cronobiologia, os autores falam da aplicação da cronofarmacologia, que estuda os efeitos dos medicamentos em função das horas. Insulina e quimioterápicos são exemplos de remédios que podem ser administrados sob orientações do horário para melhorar a efetividade no tratamento.
LANÇAMENTO: O livro Medicina da Noite, da Cronobiologia à Prática Clínica, da Editora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), será lançado na primeira quinzena de abril, na Academia Brasileira de Medicina, no Rio. Terá 340 páginas. Matéria publicada no Estadão de 01/03/08.

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