segunda-feira, 30 de março de 2020

A diferença sutil entre rigidez e rigor - flexibilidade no que é possível e rigor no que é necessário.

Você já percebeu que existe uma diferença sutil, de extrema importância, entre rigidez e rigor? Corremos um risco enorme de confundir os significados dos dois termos, quando a flexibilidade é exaltada, gerando uma distorção muito comum: a indisciplina travestida de ações flexíveis. Decisões ou ações rigorosamente corretas são interpretadas como produto da inflexibilidade, um sinônimo de rigidez.

Mas o rigor de que trato aqui relaciona-se à disciplina de fazer o certo, de forma consistente e correta. Em um processo de transformação, significa ter a coragem de não se esquivar do que é preciso fazer, mesmo que doa na própria carne, e manter o ritmo, sem se esconder atrás de desculpas. Significa não usar rotas de fuga.

No Brasil, boa parte das empresas e dos executivos prefere ignorar os excessos da flexibilidade. Todos sabemos que esse traço natural de nossa cultura é indiscutivelmente necessário em um mundo de múltiplas e profundas transformações como o de hoje. Mas e o rigor?

 A arte está em ter flexibilidade no que é possível e rigor no que é necessário. Betania Tanure 

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